sábado, 11 de agosto de 2007

IGPM de Julho/2007

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) foi de 0,28% em julho, ante a taxa de 0,26% em junho. O resultado, anunciado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0 20% e 0,30%.

A FGV anunciou os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M. O Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do total do resultado, teve aumento de 0,26% em julho, ante elevação de 0,01% em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem participação de 30% na formação da taxa do IGP-M, apresentou elevação de 0,34% em julho, ante alta de 0,35% em junho. Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC), que representa 10% do total do IGP-M, registrou elevação de 0,21% em julho, ante avanço de 1,67% no mês passado.
De janeiro a julho, o IGP-M acumula alta de 1,75%. No período de 12 meses, a inflação acumulada é de 4%. O período de coleta de preços para o cálculo do IGP-M de julho foi do dia 21 de junho a 20 de julho.
Fonte: Agência Estado

sábado, 30 de junho de 2007

IGP-M DE JUNHO

"O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) elevou-se 0,26%, em junho, taxa superior à registrada em maio, que foi de 0,04%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de maio para junho: IPA, de -0,09% para 0,01%; IPC, de 0,20% para 0,35% e INCC, de 0,55% para 1,67%". Fonte - FGV.

Infelizmente não estou em condições de atualizar a planilha com o histórico do IGP-M porque não estou em São Paulo e não tenho acesso a uso de computador com frequência.

Dessa forma, quem quiser baixar a planilha atualizada até o mês poderá utilizar o link abaixo.

http://rapidshare.com/files/29714870/IGPM_-_abril.xls

Após baixá-la basta preencher os valores referentes aos meses de maio e junho de 2007. O cálculo do índice acumulado no ano será efetuado automaticamente.

[]s

domingo, 24 de junho de 2007

Novas cores

Desde que iniciei este blog não estava muito satisfeito com as cores, uma vez que estava utilizando o padrão do blogspot. Com isso resolvi alterá-las para tons de azul, de forma que combinassem com a cor do logo do Administrador.


Por favor deixem seus comentários sobre; dessa forma poderei melhorar ainda mais o layout.


[]s

quarta-feira, 30 de maio de 2007

IGP-M de Maio 2007

Ultimamente não estou conseguindo postar muitas coisas aqui no blog. Espero em breve poder retomar com este trabalho.

Apenas para não deixar faltar, segue a informação do IGP-M de maio de 2007.


O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) elevou-se 0,04%, em maio, taxa idêntica à registrada em abril. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de abril para maio: IPA, de -0,14% para -0,09%; IPC, de 0,37% para 0,20%; INCC, de 0,43% para 0,55%.


A tabela (sem o lançamento de maio) está disponível no link abaixo. Qualquer dúvida de como proceder para baixá-la clique na opção "Downloads" no menu à esquerda.




Abraços.


:-)

sábado, 5 de maio de 2007

IGP-M de Abril

O IGP-M variou 0,04%, no mês de abril. Em março, a variação foi de 0,34%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de março para abril: IPA, de 0,33% para -0,14%; IPC, de 0,45% para 0,37%; INCC, de 0,17% para 0,43%.

Fonte: FGV

Uma nova tabela (completa) está disponível no seguinte link:

http://rapidshare.com/files/29714870/IGPM_-_abril.xls

Dúvidas para baixar? Clique em "Downloads" no menu à esquerda e siga as instruções.

:-)

domingo, 8 de abril de 2007

Fluxo de caixa

“Todas as questões relativas ao caixa são importantes para a vida da empresa. Qualquer transação efetuada, tanto da área de produção ou comercialização, afeta diretamente o CAIXA. Cada venda representa uma receita e cada aquisição, um desembolso.

O ciclo inicia e termina no item CAIXA.

A boa administração do CAIXA exige que as informações estejam sempre à disposição, ordenadas e classificadas”.
– fonte: Sebrae

Ross, Westerfield e Jordan (2002) dizem que: “por fluxo de caixa, queremos simplesmente dizer a diferença entre a quantidade de dólares que entrou no caixa e a quantidade de dólares que saiu”.

Numa visão bem simplificada, seria algo assim:

As grandes e médias empresas, de um modo geral, têm este “controle” de forma mais acurada, infelizmente não o que acontece com uma boa parte das pequenas e micro empresas. Muitos desses pequenos e micro empreendimentos quebram em virtude de uma má gestão do caixa.

Há alguns anos, para me “reciclar” fiz um curso de administração de fluxo de caixa e o que vi em sala de aula foi “assustador”. A classe era composta principalmente por pequenos empreendedores e todos, sem exceção, não sabiam absolutamente nada sobre administração de fluxo de caixa. Uma senhora, proprietária de uma escola de educação infantil, chegou a dizer: “Eu sei que tenho contas a receber e a pagar, mas não me pergunte quanto”.

Ela não era a única. Outras pessoas também balançaram a cabeça de forma afirmativa, sinal de que aquilo era algo comum.

Uma das atribuições do administrador financeiro é fazer as devidas projeções e controles para saber se irão faltar ou sobrar recursos. Existem “ferramentas” que permitem que estas informações sejam antecipadas e com isso se possam tomar as devidas providências.

No caso de falta de recursos, se detectado a tempo, o administrador poderá buscar por alternativas mais baratas de obter dinheiro para saldar os compromissos. Estas alternativas podem ser troca de duplicadas, negociação com fornecedores e clientes, obtenção de capital de giro em instituições financeiras, etc.

Em se tratando de sobra de recursos o ideal é que se aplique o excedente, ou seja, não é viável ficar com o dinheiro “parado” na conta bancária, mas deve-se observar atentamente quais as aplicações disponíveis e o período que o dinheiro ficará aplicado. De nada adianta aplicar um determinado valor se daqui a, por exemplo, três dias for efetuado o resgate. Há que se considerar a CPMF, IOF, IR, etc., da operação, o que, dependendo do prazo, torna a aplicação inviável.

Hoje em dia com uso de sistemas integrados a obtenção dos dados que irão gerar o fluxo de caixa é mais dinâmica, porém em se tratando de pequenas empresas, muitas, para não dizer a maioria, ainda utilizam planilhas eletrônicas (quando utilizam) para este fim.

As planilhas quando bem montadas são bastante funcionais, porém há que se prestar muita atenção quanto às fórmulas de cálculos, pois as planilhas destinadas a este tipo de controle são muito “vulneráveis”.

Não gostaria de tratar este tópico superficialmente, dada a importância que o fluxo de caixa tem para as empresas, porém se eu fosse me aprofundar no assunto ficaria maçante. O que creio ser viável é indicar bibliografias para que o estudo possa ser aprofundado.

Caso queiram saber mais, os livros que indico são:

Princípios da administração financeira – Stephen A. Ross, Randolph W. Westerfield, Bradford D. Jordan – São Paulo – Atlas.

Princípios da administração financeira - essencial – Lawrence J. Gitman – Porto Alegre – Bookman.

O Sebrae também mantém um curso interessante sobre o assunto, além de ser simples e ter aplicabilidade.

Não possuo nenhum modelo de planilhas para este tópico, mas se alguém tiver algum e quiser disponibilizar é só entrar em contato.

Abraços.

:)

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Cronograma e Cotação de materiais

Hoje vou disponibilizar mais duas planilhas para download.

Uma delas é um cronograma. Eu a criei para uso pessoal, mas pode ser utilizada profissionalmente. Ela pode ser útil em uma micro ou pequena empresa em que se queira controlar o andamento de um pequeno projeto.

O ideal é que se utilize um MS Project para realizar esse tipo de trabalho, mas na falta dele creio que esta planilha funcione bem.

O link para baixá-la é:

http://rapidshare.com/files/24361979/Cronograma.xls

A outra planilha que disponibilizarei é a que verifica o melhor preço dentre três cotações. Eu a utilizei muito quando trabalhava em Compras. Na época os compradores faziam este trabalho manualmente, ou seja, imprimiam a planilha e assinalavam os melhores preços com uma caneta marca textos. Como eu achava aquilo muito "primitivo" resolvi melhorar um pouco.

O resultado foi que o trabalho ganhou em qualidade e redução de tempo, uma vez que basta digitar os valores nas células para que a própria planilha assinale o melhor preço. Ela é bem simples, mas muito funcional... pelo menos foi para mim e para meus colegas de trabalho.

O link para baixá-la é:

http://rapidshare.com/files/24361935/Cota__o_de_Materiais.xls

domingo, 1 de abril de 2007

IGP-M de março/2007

O IGP-M variou 0,34%, no mês de março. Em fevereiro, a variação foi de 0,27%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de fevereiro para março: IPA, de 0,21% para 0,33%; IPC, de 0,43% para 0,45%; INCC, de 0,26% para 0,17%.

Para baixar a tabela com as demais variações do IGP-M , clique no link:

http://rapidshare.com/files/18585700/IGPM.xls

Em caso de dificuldade para baixá-la vá em "Seções deste blog" e "clique" em Downloads.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Downloads

Os arquivos que disponibilizei estão no Rapidshare e para conseguir baixá-los é necessário seguir alguns passos... bem simples.

1º - Ao "clicar" no link irá abrir uma janela. "Clique" em "Free".

2º - Digitar os algarismos no local indicado.

3º - "Clicar" em "Download from..."

Arquivos disponíveis:

Tabela do IGP-M

http://rapidshare.com/files/18585700/IGPM.xls

Controle financeiro

http://rapidshare.com/files/19039971/Controle_Financeiro.rar

Planilha para controle de faturamento (Simples Federal)

http://rapidshare.com/files/18960255/Simples.rar

sexta-feira, 16 de março de 2007

"Cliente-oculto"

“Cliente-oculto” ou “cliente-espião” são alguns dos nomes pelos quais são conhecidos os profissionais, geralmente consultores, que se “disfarçam” de clientes e buscam identificar como andam o atendimento e a organização de determinadas empresas, geralmente lojas.

Esse profissional analisa cuidadosamente os vendedores e os aspectos gerais do estabelecimento e oferece, ao final dos trabalhos, um relatório minucioso contendo todos os detalhes observados e as devidas sugestões para eventuais correções.

Quando eu estava na faculdade e atuava na empresa júnior, participei de um trabalho desse tipo. Éramos quatro duplas e nossa cliente era uma rede de loja de roupas, constituída de quatro unidades. Todas as duplas passaram em todas as lojas.

Foi um trabalho muito interessante, principalmente por ser uma novidade, uma vez que apenas uma outra empresa de consultoria prestava tal serviço. Em nossas visitas presenciamos situações inusitadas, que muitas vezes não chegavam ao conhecimento da direção da empresa, e poderiam causar sérios problemas para a mesma.

Em pesquisa à internet verifiquei que aumentou o número de empresas de consultoria que prestam esse tipo de serviço, o que é muito válido, porque é um trabalho que se bem executado permite a correção de pequenos detalhes que aos olhos do cliente pode ter dimensões grandiosas, e isso pode comprometer o crescimento e a imagem da empresa.

Creio que esse é um nicho que ainda pode ser bastante explorado.

Por hora é isso... um abraço.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Quer controlar suas finanças?

Bom, este post é apenas para deixar um link para uma planilha que criei e utilizo para controlar minhas contas.


Ela é um pouco "pesada" (mais de 3 mbs), mas eu a uso há algum tempo e até que funciona bem.

Não tenho a intenção de fazer ninguém ficar rico, mesmo porque eu ainda não sou e se tivesse a fórmula para isso não a colocaria aqui, de graça... eu a venderia por um bom preço. :)

À primeira vista a planilha assusta um pouco porque é um pouco grande (eu a desenvolvi ao longo de algum tempo), mas com um pouco de paciência e prestando atenção nas instruções contidas no “manual” que a acompanha, fica bem fácil.

Sugiro que tanto a planilha quanto o manual sejam salvos no mesmo diretório, isto porque há um link entre os dois.

Divirtam-se... :)

http://rapidshare.com/files/19039971/Controle_Financeiro.rar

Em caso de dificuldade para baixá-la vá em "Seções deste blog" e "clique" em Downloads.

quinta-feira, 1 de março de 2007

Enquanto o “supersimples” não sai...

Há alguns anos, quando eu gerenciava o departamento financeiro de uma pequena empresa, deparei-me com uma situação que acredito é a realidade de muitas micro e pequenas empresas em todo o país: ficar de olho no faturamento para que o mesmo não extrapole o valor máximo anual, que atualmente é R$ 2,4 milhões, e consequentemente tire da empresa o “benefício” de permanecer enquadrada no Simples - Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte.

Na ocasião o valor máximo era de R$ 1,2 milhão, metade do que é hoje, e a empresa em questão não possuía um software de gestão e para que eu pudesse fazer um acompanhamento da evolução do faturamento tive de utilizar uma planilha eletrônica.

Tratava-se de uma planilha simples (acreditem, não é trocadilho com o imposto) onde eu inseria o valor do faturamento no mês e com isso obtinha o valor faturado no ano e quanto a empresa poderia faturar em cada um dos próximos meses. Além disso também era informado o valor do imposto a pagar. Isso era de grande valia, pois permitia que eu o lançasse no fluxo de caixa (falarei sobre fluxo de caixa posteriormente) antes mesmo da contabilidade, que era externa, me enviar a guia para pagamento do imposto.

Alguns podem não entender o porquê desta preocupação, a de controlar o faturamento, mas a verdade é que se a empresa fatura além do permitido e se desenquadrada do regime do Simples, passa a pagar um valor significativamente maior de impostos, e isso pode comprometer de alguma forma as atividades da empresa.

Acredito que o Simples foi um avanço com relação aos pagamentos de impostos, porém ainda pode ser melhorado. A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (leia mais em http://www.leigeral.com.br/) passará a vigorar em breve e já criou uma expectativa entre os micro e pequenos empresários. Vamos aguardar.

Do meu ponto de vista creio que, do jeito que está, o governo “incentiva” a empresa a se manter pequena, pois se faturar R$ 1,00 a mais que o permitido, passa a ser penalizada.

As micro e pequenas empresas são as que mais geram empregos no Brasil, mas ainda não são tratadas com a devida importância.

Abaixo segue o link para baixar a planilha que eu utilizava; com os valores devidamente ajustados.


Em caso de dificuldade para baixá-la vá em "Seções deste blog" e "clique" em Downloads.
:)

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Empresa Júnior

Quando eu estava na faculdade tive a oportunidade, e porque não dizer o privilégio, de participar de uma Empresa Júnior.

A FEJESP - Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo - http://www.fejesp.org.br/ - conceitua a Empresa Júnior como "uma associação civil, sem fins econômicos, constituída e gerida exclusivamente por alunos de graduação de estabelecimentos de ensino superior, que presta serviços e desenvolve projetos para empresas, entidades e sociedade em geral, nas suas áreas de atuação, sob a orientação de professores e profissionais especializados.

A Empresa Júnior tem a natureza de uma empresa real, com diretoria executiva, conselho de administração, estatuto e regimentos próprios. Com uma gestão autônoma em relação à direção da faculdade, centro acadêmico ou qualquer outra entidade acadêmica".

Foi uma experiência enriquecedora porque durante os quatro anos do curso participei tanto do conselho de administração quanto da diretoria executiva. Um dos projetos mais interessantes que parcipei foi o de "cliente oculto", o qual irei explanar em uma outra oportunidade.

Aos alunos de graduação deixo a dica: Se puderem entrem para a Empresa Júnior de sua faculdade. Se por acaso não existir, criem uma, pois vale a pena. Quando o movimento de empresas juniores teve início aqui no Brasil, no final dos anos 80, o curso de Administração foi seu carro chefe. Atualmente existem empresas júniores nas mais diversas áreas do conhecimento e o principal serviço ofertado ainda é o de consultoria, inclusive algumas já renomadas empresas júniores se dão ao "luxo" de cobrar valores expressivos por seus serviços.

Mais informações de como fundar uma EJ podem ser conseguidas no site da própria FEJESP.

Abaixo seguem os links de algumas empresas juniores:

Empresa Júnior Mackenzie - www.jrmack.com.br
PSJúnior (UFRGS) - www.psjunior.com.br
FEA Jr. (USP) - www.feajr.org.br
Júnior Trevisan - www.juniortrevisan.com.br

IGP-M de fevereiro/2007

Hoje foi divulgado IGP-M de fevereiro que sofreu no mês uma variação de 0,27%. "Em janeiro, a variação foi de 0,50%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de janeiro para fevereiro: IPA, de 0,40% para 0,21%; IPC, de 0,81% para 0,43%; INCC, de 0,45% para 0,26%". Fonte FGV.


Conforme eu havia dito, disponibilizei a planilha (.xls) no Rapidshare.

O link para o download é o seguinte:

http://rapidshare.com/files/18585700/IGPM.xls

Em caso de dificuldade para baixá-la vá em "Seções deste blog" e "clique" em Downloads.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado

Em pesquisas à internet fiquei um tanto insatisfeito quanto as informações relativas ao IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado. Encontrar a definição é relativamente fácil, mas não há a mesma facilidade quando se quer encontrar a tabela com todos os valores do índice.

Em virtude disso pretendo, daqui por diante, disponibilizar esta tabela. Como não é possível fazer o upload da planilha diretamente aqui no blog, em princípio a exibirei apenas como figura (formato jpeg) e posteriormente a colocarei em algum site que possibilite o compartilhamento de arquivos, como por exemplo o Rapidshare.

O IGP-M é muito utilizado para reajustes em valores de contratos, por exemplo, de aquisição de e locação de imóveis, além de outros.

Abaixo segue a definição do índice disponível no site da FGV.

“Em decorrência das constantes mudanças ocorridas nos indicadores da correção monetária e da inflação oficial, um grupo de entidades de classe do setor financeiro, liderado pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras celebrou contrato de prestação de serviços com a Fundação Getulio Vargas, em maio de 1989, para criação de um novo índice que fosse de absoluta credibilidade e estivesse livre das intervenções do governo. Dessa forma surgiu o novo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Esse índice origina-se de média ponderada do IPA-M - índice de preços por atacado - (60%), do IPC-M - índice de preços ao consumidor - (30%) e do INCC-M - índice nacional de custos da construção - (10%). A coleta de preços é feita entre o dia 21 do mês anterior ao de referência e o dia 20 do mês de referência. A cada mês de referência apura-se o índice três vezes: os resultados das duas primeiras apurações são considerados valores parciais (prévias), a última é o resultado definitivo do mês”.




Para visualizar a tabela em tamanho original, basta “clicar” sobre a imagem.

Caso você a queira em formato ".xls", por favor entre em contato através do e-mail ivanmont@gmail.com. Coloque no assunto “Tabela IGPM”.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Privatizações. Bom ou mau negócio para o Brasil?

Escolhi este tema para iniciar minhas postagens sobre Administração porque acho que ele é muito relevante, principalmente por termos saído a tão pouco tempo do período de eleições.

A questão das privatizações nunca foi discutida a fundo pela mídia em geral e o governo Lula insistiu, durante a campanha, em passar a (falsa) idéia de que elas (privatizações) são ruins para o país.

Isso não é uma verdade. De acordo com a matéria ”Quem disse que a privatização é um mau negócio para o País?” publicada pelo CRA-SP no Jornal do Administrador Profissional n° 246 de dezembro de 2006, a maioria das empresas privatizadas “era pouco competitiva ou prestava serviços de baixa qualidade” e “ao se transformarem em empresas privadas, os recursos injetados pelos novos controladores e a colocação em prática de uma nova fórmula administrativa, mais moderna e voltada para resultados concretos fizeram com que, em pouco tempo, trilhassem o caminho do desenvolvimento”.

Tanto é verdade que indicadores apontam que a Vale do Rio Doce “era a nona mineradora do mundo, empregava 11 mil pessoas, investia anualmente US$ 400 milhões e seu valor de mercado era US$ 8 bilhões. Após a privatização, tornou-se a segunda do mundo, seu quadro de pessoal saltou para 40 mil, os investimentos anuais foram multiplicados por dez (US$ 4,6 bilhões) e o seu valor de mercado é estimado em US$ 60 bilhões”.

Um outro exemplo é no ramo de telefonia. Há uma década para se conseguir uma linha telefônica era necessária uma verdadeira “peregrinação”. Pelo menos aqui em São Paulo só era possível adquirir uma nova linha telefônica através dos planos de expansão. Quando esses planos eram divulgados pela Telesp, formavam-se filas enormes de pessoas interessadas em adquirir uma destas linhas.

O preço da linha também era muito alto chegando a custar, no mercado paralelo, cerca de R$8.600,00. Existia também o inconveniente de ter de aguardar de dois a três anos a instalação do telefone. Eu mesmo passei por isso. Adquiri uma linha em 1996 e ela foi instalada apenas em 1999.

Ainda de acordo com o Jornal do Administrador Profissional, “na época, apenas 25% das residências brasileiras tinham linha telefônica. Graças a investimentos de R$ 160 bilhões, hoje 68% das residências têm telefone fixo ou celular. Esse avanço é refletido no número de empregos, que evoluiu de 91 mil para 3l6,5 mil”.

Apesar dos, ainda, inconvenientes problemas com operadoras de telefonia, há que se concordar que houve um significativo avanço na qualidade dos serviços prestados em comparação às empresas estatais. Hoje é possível comprar aparelhos de telefone celular em hipermercados, e as linhas residenciais são instaladas em um curto espaço de tempo.

As privatizações não são ruins porque a iniciativa privada tem de tornar as empresas competitivas.

Outro fato não divulgado de forma correta é que quando uma empresa estatal dá prejuízo, quem paga é o contribuinte. O Estado injetou bilhões de dólares anualmente para cobrir rombos nas contas de empresas estatais, por exemplo, dos ramos siderúrgicos e do sistema financeiro.

É falsa a idéia de que as privatizações geram desemprego. Em um primeiro momento é possível que isso ocorra, mas com o tempo a tendência é que se criem novos postos de trabalho diretos e indiretos.

Este assunto poderia ter sido melhor discutido, principalmente pelo candidato Geraldo Alckmin, quando das campanhas para as eleições. Perdeu-se com isso uma grande oportunidade de esclarecer à população a realidade sobre o processo de privatização.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Olá a todos.

Estou iniciando este blog com o intuito de postar aqui materiais relacionados à Administração. Em função de minha formação e experiência profissional creio a maioria terá um foco na área de finanças, porém vou procurar sempre colocar à disposição as mais variadas informações que possam ser de utilidade para o administrador profissional, assim como para o público em geral que tenha algum interesse por adminitração.

Espero, e quero, contar com a contruibuição de pessoas que tenham interesse em engrandecer a profissão do administrador através de matérias, livros, sites, entre outros, que tragam algum assunto de relevância.

Peço que sempre que forem enviados tais materiais (ou sugestões) incluam também a fonte, como nome do autor, nome da publicação, nome do site, etc., porque o intuito aqui não é infringir de forma alguma as leis de direitos autorais e propriedade intelectual.

Por hora é isso...

Um grande abraço.