terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Empresa Júnior

Quando eu estava na faculdade tive a oportunidade, e porque não dizer o privilégio, de participar de uma Empresa Júnior.

A FEJESP - Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo - http://www.fejesp.org.br/ - conceitua a Empresa Júnior como "uma associação civil, sem fins econômicos, constituída e gerida exclusivamente por alunos de graduação de estabelecimentos de ensino superior, que presta serviços e desenvolve projetos para empresas, entidades e sociedade em geral, nas suas áreas de atuação, sob a orientação de professores e profissionais especializados.

A Empresa Júnior tem a natureza de uma empresa real, com diretoria executiva, conselho de administração, estatuto e regimentos próprios. Com uma gestão autônoma em relação à direção da faculdade, centro acadêmico ou qualquer outra entidade acadêmica".

Foi uma experiência enriquecedora porque durante os quatro anos do curso participei tanto do conselho de administração quanto da diretoria executiva. Um dos projetos mais interessantes que parcipei foi o de "cliente oculto", o qual irei explanar em uma outra oportunidade.

Aos alunos de graduação deixo a dica: Se puderem entrem para a Empresa Júnior de sua faculdade. Se por acaso não existir, criem uma, pois vale a pena. Quando o movimento de empresas juniores teve início aqui no Brasil, no final dos anos 80, o curso de Administração foi seu carro chefe. Atualmente existem empresas júniores nas mais diversas áreas do conhecimento e o principal serviço ofertado ainda é o de consultoria, inclusive algumas já renomadas empresas júniores se dão ao "luxo" de cobrar valores expressivos por seus serviços.

Mais informações de como fundar uma EJ podem ser conseguidas no site da própria FEJESP.

Abaixo seguem os links de algumas empresas juniores:

Empresa Júnior Mackenzie - www.jrmack.com.br
PSJúnior (UFRGS) - www.psjunior.com.br
FEA Jr. (USP) - www.feajr.org.br
Júnior Trevisan - www.juniortrevisan.com.br

IGP-M de fevereiro/2007

Hoje foi divulgado IGP-M de fevereiro que sofreu no mês uma variação de 0,27%. "Em janeiro, a variação foi de 0,50%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de janeiro para fevereiro: IPA, de 0,40% para 0,21%; IPC, de 0,81% para 0,43%; INCC, de 0,45% para 0,26%". Fonte FGV.


Conforme eu havia dito, disponibilizei a planilha (.xls) no Rapidshare.

O link para o download é o seguinte:

http://rapidshare.com/files/18585700/IGPM.xls

Em caso de dificuldade para baixá-la vá em "Seções deste blog" e "clique" em Downloads.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado

Em pesquisas à internet fiquei um tanto insatisfeito quanto as informações relativas ao IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado. Encontrar a definição é relativamente fácil, mas não há a mesma facilidade quando se quer encontrar a tabela com todos os valores do índice.

Em virtude disso pretendo, daqui por diante, disponibilizar esta tabela. Como não é possível fazer o upload da planilha diretamente aqui no blog, em princípio a exibirei apenas como figura (formato jpeg) e posteriormente a colocarei em algum site que possibilite o compartilhamento de arquivos, como por exemplo o Rapidshare.

O IGP-M é muito utilizado para reajustes em valores de contratos, por exemplo, de aquisição de e locação de imóveis, além de outros.

Abaixo segue a definição do índice disponível no site da FGV.

“Em decorrência das constantes mudanças ocorridas nos indicadores da correção monetária e da inflação oficial, um grupo de entidades de classe do setor financeiro, liderado pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras celebrou contrato de prestação de serviços com a Fundação Getulio Vargas, em maio de 1989, para criação de um novo índice que fosse de absoluta credibilidade e estivesse livre das intervenções do governo. Dessa forma surgiu o novo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Esse índice origina-se de média ponderada do IPA-M - índice de preços por atacado - (60%), do IPC-M - índice de preços ao consumidor - (30%) e do INCC-M - índice nacional de custos da construção - (10%). A coleta de preços é feita entre o dia 21 do mês anterior ao de referência e o dia 20 do mês de referência. A cada mês de referência apura-se o índice três vezes: os resultados das duas primeiras apurações são considerados valores parciais (prévias), a última é o resultado definitivo do mês”.




Para visualizar a tabela em tamanho original, basta “clicar” sobre a imagem.

Caso você a queira em formato ".xls", por favor entre em contato através do e-mail ivanmont@gmail.com. Coloque no assunto “Tabela IGPM”.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Privatizações. Bom ou mau negócio para o Brasil?

Escolhi este tema para iniciar minhas postagens sobre Administração porque acho que ele é muito relevante, principalmente por termos saído a tão pouco tempo do período de eleições.

A questão das privatizações nunca foi discutida a fundo pela mídia em geral e o governo Lula insistiu, durante a campanha, em passar a (falsa) idéia de que elas (privatizações) são ruins para o país.

Isso não é uma verdade. De acordo com a matéria ”Quem disse que a privatização é um mau negócio para o País?” publicada pelo CRA-SP no Jornal do Administrador Profissional n° 246 de dezembro de 2006, a maioria das empresas privatizadas “era pouco competitiva ou prestava serviços de baixa qualidade” e “ao se transformarem em empresas privadas, os recursos injetados pelos novos controladores e a colocação em prática de uma nova fórmula administrativa, mais moderna e voltada para resultados concretos fizeram com que, em pouco tempo, trilhassem o caminho do desenvolvimento”.

Tanto é verdade que indicadores apontam que a Vale do Rio Doce “era a nona mineradora do mundo, empregava 11 mil pessoas, investia anualmente US$ 400 milhões e seu valor de mercado era US$ 8 bilhões. Após a privatização, tornou-se a segunda do mundo, seu quadro de pessoal saltou para 40 mil, os investimentos anuais foram multiplicados por dez (US$ 4,6 bilhões) e o seu valor de mercado é estimado em US$ 60 bilhões”.

Um outro exemplo é no ramo de telefonia. Há uma década para se conseguir uma linha telefônica era necessária uma verdadeira “peregrinação”. Pelo menos aqui em São Paulo só era possível adquirir uma nova linha telefônica através dos planos de expansão. Quando esses planos eram divulgados pela Telesp, formavam-se filas enormes de pessoas interessadas em adquirir uma destas linhas.

O preço da linha também era muito alto chegando a custar, no mercado paralelo, cerca de R$8.600,00. Existia também o inconveniente de ter de aguardar de dois a três anos a instalação do telefone. Eu mesmo passei por isso. Adquiri uma linha em 1996 e ela foi instalada apenas em 1999.

Ainda de acordo com o Jornal do Administrador Profissional, “na época, apenas 25% das residências brasileiras tinham linha telefônica. Graças a investimentos de R$ 160 bilhões, hoje 68% das residências têm telefone fixo ou celular. Esse avanço é refletido no número de empregos, que evoluiu de 91 mil para 3l6,5 mil”.

Apesar dos, ainda, inconvenientes problemas com operadoras de telefonia, há que se concordar que houve um significativo avanço na qualidade dos serviços prestados em comparação às empresas estatais. Hoje é possível comprar aparelhos de telefone celular em hipermercados, e as linhas residenciais são instaladas em um curto espaço de tempo.

As privatizações não são ruins porque a iniciativa privada tem de tornar as empresas competitivas.

Outro fato não divulgado de forma correta é que quando uma empresa estatal dá prejuízo, quem paga é o contribuinte. O Estado injetou bilhões de dólares anualmente para cobrir rombos nas contas de empresas estatais, por exemplo, dos ramos siderúrgicos e do sistema financeiro.

É falsa a idéia de que as privatizações geram desemprego. Em um primeiro momento é possível que isso ocorra, mas com o tempo a tendência é que se criem novos postos de trabalho diretos e indiretos.

Este assunto poderia ter sido melhor discutido, principalmente pelo candidato Geraldo Alckmin, quando das campanhas para as eleições. Perdeu-se com isso uma grande oportunidade de esclarecer à população a realidade sobre o processo de privatização.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Olá a todos.

Estou iniciando este blog com o intuito de postar aqui materiais relacionados à Administração. Em função de minha formação e experiência profissional creio a maioria terá um foco na área de finanças, porém vou procurar sempre colocar à disposição as mais variadas informações que possam ser de utilidade para o administrador profissional, assim como para o público em geral que tenha algum interesse por adminitração.

Espero, e quero, contar com a contruibuição de pessoas que tenham interesse em engrandecer a profissão do administrador através de matérias, livros, sites, entre outros, que tragam algum assunto de relevância.

Peço que sempre que forem enviados tais materiais (ou sugestões) incluam também a fonte, como nome do autor, nome da publicação, nome do site, etc., porque o intuito aqui não é infringir de forma alguma as leis de direitos autorais e propriedade intelectual.

Por hora é isso...

Um grande abraço.